Caíco, meu amigo pescador, Carlos Alfredo ou Carlos Nóbrega, no perfil do Facebook. Perfil que é seu cartão de visitas, com a Praia da Saudade ao fundo - aquela referida na Trilha do Morro Sapucaitava⇙, bem no centro da cidade.
Veio para Itanhaém pequeno, com os pais, e há 23 anos labuta no Tribunal de Justiça. Funcionário da Administração, seu hobby é pescar. Pescar e navegar pelas trilhas de águas abundantes que Deus nos deu.Para pescar é preciso técnica, que Caíco foi...

Caíco, meu amigo pescador, Carlos Alfredo ou Carlos Nóbrega, no perfil do Facebook. Perfil que é seu cartão de visitas, com a Praia da Saudade ao fundo - aquela referida na Trilha do Morro Sapucaitava⇙, bem no centro da cidade.
Veio para Itanhaém pequeno, com os pais, e há 23 anos labuta no Tribunal de Justiça. Funcionário da Administração, seu hobby é pescar. Pescar e navegar pelas trilhas de águas abundantes que Deus nos deu.
Para pescar é preciso técnica, que Caíco foi aprendendo com o tempo, desde quando tinha seis anos, garotinho de calças curtas.

Para pescar é preciso, além de técnica e sorte, que também o tempo ajude. Agora, inverno, tomados de frio, os peixes se escondem nas águas profundas, para se safarem da friagem.
Um solzinho que aparece já dá pra colocar o barco na água e atirar a linha. É a vida que sorri para a luz.



Com linhada mesmo pescou sempre, de modo artesanal. Hoje, sai de molinete e carretilhas, e pesca muito.
História de pescador - que seja, se pescador é! -, há dois anos pescou tanto que até deu e vendeu. Vendeu aos montes para um nosso colega, sócio no restaurante Caçula. Ano bom, de fartura.

Robalo, peixe de carne saborosa, tão bom quanto valorizado, na época a R$ 20,00 o quilo. Em São Paulo não se paga menos do que R$ 45,00.

Caíco pesca. Pesca e sonha o sonho do pescador, cada vez mais difícil de ver em escala melhorada na qualidade, por conta da pesca predatória, feita de rede e ganância. Rede que carrega os produtos pequenos, às centenas, para o abandono e a podridão. Promessas descumpridas.

Pescador vivente e crente na fartura que o respeito traz, jamais se serve de peixinho ou aquilo que para o prato não sirva. Puro pecado e desperdício: "Volte às águas! Vai embora! Eu volto pra te buscar."

Volta, mesmo, e leva à mesa, dividida com a bela e jovem mulher mais o filho, que assim menino como ele já ama as águas de Itanhaém, bem as salgadas e revoltas, bem as doces e tranquilas.

Se hoje pesca nas (todas possíveis) horas vagas, seu sonho é (Ah! Se ganhasse um dinheiro na loteria!) viver em cima do barco o dia inteiro, percorrendo o Itanhaém, seus afluentes e o mar, em estiradas pelas correntezas ou no galope das ondas.
Sentir a liberdade respingada de sal, sol e lua. Nem importaria ganhar menos: seria tão bom ter o tempo livre para deslizar sossegado em cada dobradura de tantos rios, de tantas ondas!

Antigamente Caíco guardava seu barco na casa de amigo, a passos da margem do Itanhaém - aquele que desemboca no grande mar.
Casa arranjada para barcos e apetrechos, de um e outro, a depender quase só de escorregada para o navegar, já na Boca da Barra. Foi que foi até um dia o parceiro partir.

O inverno logo acaba e todos os dias serão dias de peixe, bons para acordar às cinco da manhã e sair largado, pelos rios acima e abaixo.

Ou até que Deus o favoreça com um prêmio bom. Bom para seguir seu sonho de pescador. Pescador com consciência, fique observado.
Então Caíco, meu amigo pescador - dos bons -, relata passagens de sua história de amor por Itanhaém, a cidade de tantas histórias e vidas entrelaçadas, brilhantes de sol e molhadas pelos respingos da chuva, da maresia e do sereno ou das águas de seus rios exuberantes:


Texto publicado com a autorização do protagonista que, a seu gosto e a qualquer tempo, poderá inserir novas fotografias, alterar o texto e reproduzi-lo, no todo ou em parte. Só ele.
Escreva, comente. Se
para elogiar, obrigada. Mas posso ter pecado e truncado o texto, cometido algum
erro ou deslize (não seria a primeira vez). Comentando ajudará a mim e àqueles
que lerão o texto depois de você. Culpa minha, eu sei. Por isso me redimo,
agradeço e tentarei ser melhor, da próxima vez.
VERDEGLÓRIA TERRÁRIOS E ARTESANATO
ECOLÓGICO
BELA ITANHAÉM
MEU QUADRADO
"CAUSOS": COLEGAS,
AMIGOS, PROFESSORES
GRAMÁTICA
E QUESTÕES VERNÁCULAS
PRODUÇÃO JURÍDICA
JUIZADO
ESPECIAL CÍVEL (O JUIZADO DE PEQUENAS CAUSAS)
To fish you need , as well as technical and luck, that also time help . Now , winter , taken cold , the fish hide in deep water, to get away from the cold weather.A tan that appears now gives to put the boat in the water and throw the line. It is the life that smiles at the light.
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