Quarta-feira choveu. Choveu muito aqui na baixada, entre Itanhaém e Peruíbe, com raios que se emendavam uns nos outros e iluminavam o céu em uma tempestade carregada e ribombante. Parecia que o mundo ia acabar.
O estudante Eduardo Macedo, lá na Praia Grande, assistiu e registrou o evento, que foi comentado n'A Tribuna.
Ontem à noite o céu se iluminou mais uma vez em...
tempestade raivosa, desta vez sentida para os lados da capital. Fiquei no jardim, assistindo o "show" dos relâmpagos.
Entretanto, a coisa se deu tão longe que não ouvi qualquer trovão e, distraída, não me ocorreu gravar as imagens, que valiam uma filmagem de tão lindas. Apesar de contínuo, forte, sentido, não houve qualquer menção no telejornal. Mas talvez comentem hoje, se as novidades da política deixarem espaço.
De todo modo, vai aqui a imagem do Eduardo e a nota publicada pelo jornal local, que destaca que "Em Peruíbe, 1.317 raios atingiram o solo e 8.719 ficaram intra-nuvens (por isso os constantes clarões no céu). Em Itanhaém, a situação foi semelhante, com 1.164 descargas que chegaram à terra e outras 7.307 que permaneceram no céu. Os dados são das seis primeiras horas de quarta". Ou seja, teve alguém (ou algo) pra contar o número de raios.
Este ano promete.
Exatos 18.507 raios atingiram as cidades de Peruíbe e Itanhaém, no Litoral Sul, na madrugada de quarta-feira (30). Destes, pelo menos 2.481 descargas elétricas chegaram ao solo, segundo levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Os clarões foram seguidos de chuva, que ocasionou estragos.
A tempestade alagou vias, derrubou árvores nos dois municípios e assustou os moradores, que acordaram durante a noite com os clarões no céu. Ninguém ficou ferido. Rajadas de vento de pelo menos 40 Km/h, segundo dados do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Inpe, também destelharam casas.
De acordo com o coordenador do Elat/Inpe, Osmar Pinto Junior, uma frente fria foi intensificada pelo fluxo de umidade da Amazônia para a região, o que deixou a atmosfera instável, favorecendo a formação de condições climáticas adversas. "Estamos num período de transição do verão para o outono onde estas tempestades costumam ocorrer", explicou.
A tempestade teve como núcleo as duas cidades, ao sul da Baixada Santista. Em Peruíbe, 1.317 raios atingiram o solo e 8.719 ficaram intra-nuvens (por isso os constantes clarões no céu). Em Itanhaém, a situação foi semelhante, com 1.164 descargas que chegaram à terra e outras 7.307 que permaneceram no céu. Os dados são das seis primeiras horas de quarta.
Às 2 horas, o fotógrafo Eduardo Macedo fez o flagrante dos efeitos da tempestade da janela de casa no Bairro Ocian, em Praia Grande. A imagem acima mostra a cidade iluminada por um clarão no céu, resultado de um raio intra-nuvem. Segundo dados do Elat/Inpe, a cidade teve somente uma descarga no solo e outras sete, como a do flagrante, nas nuvens.
Os efeitos da tempestade também foram sentidos em Mongaguá, com registros de 16 raios no solo e 54 nas nuvens, e em São Vicente, com apenas uma descarga elétrica que tocou o chão e mais cinco que permaneceram no céu. As demais cidades, de acordo com o levantamento feito pelos pesquisadores a pedido de A Tribuna On-line, não tiveram registros.
"É possível que aconteça novamente, pois a situação costuma perdurar por vários dias, mas isto não significa que as tempestades irão ocorrer nos mesmos municípios", afirma o coordenador do Elat, que fala da continuidade da nebulosidade proveniente da Amazônia. "A partir da segunda metade de abril elas devem declinar", prevê.
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Perez Delgado Sanches
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